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E depois de uma noite ansiando por alguma resposta, adormeci inquieta e arriscando acordar o tempo todo, só pra saber se ele estaria lá. Não sei porque ainda me importo. Eu queria a capacidade de não sentir isso por ninguém. Quem sou eu pra levar outra pessoa á status de “coisa mais importante da minha vida”? E como eu permito que tais seres me façam perder noites de sono, tão preciosos pra minha própria existência? O meu medo é que chegássemos á esse ponto. Em que minha vida pouco valeria longe dos olhos acastanhados e cachos de caramelo. O meu medo é que lá se vá três anos (na melhor das hipóteses) ansiando por ele e esperando algum sinal de “ei, eu quero sim, vem!” Esse mês foi um dos mais melancólicos. Coisas de fim de ano. Tempo de acabar de resolver de impor. Eu Não Quero Mais. Eu Não Vou Fazer Mais. CHEGA! Que nada. Ano que vem é tudo de novo. Aqui estarei eu amando como louca, gritando como louca, bebendo como louca, vivendo como louca. E digo isso porque eu sei que não, não
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