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Mostrando postagens de setembro, 2015

Sexta á noite

Sexta-feira a noite. Momento propício para os melhores planos que resultam nas melhores histórias de sábado de manhã. Quando você decide se vai fazer parte dessas histórias ou não. Um aniversário. Bem, eu tinha um plano na cabeça e uma vontade dentro do heart: seria a melhor sexta-feira de todas, com direito ás melhores coisas dos dois mundos: a proteção de um lugar aconchegante pra descansar precedida pelas melhores badalações a que este dia teria direito. Um aniversário. Bem que dizem que que quando a maré tá boa, desconfia que vem tempestade. Eu não sou exatamente do tipo otimista e talz, que sempre acha que vai dar tudo certo (comigo). Então, quando eu vi que não tinha dado nada errado, eu estaria livre da escravidão , das tretas, dos contratempos, enfim, o caminho estava livre, desconfiei mil vezes mais. E estava certa. Do nada, eu precisei trabalhar e havia um ou dois empecilhos na frente. Um deles, definitivo: "me diz onde é que eu te levo lá". Sério isso? O q

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E depois de uma noite ansiando por alguma resposta, adormeci inquieta e arriscando acordar o tempo todo, só pra saber se ele estaria lá. Não sei porque ainda me importo. Eu queria a capacidade de não sentir isso por ninguém. Quem sou eu pra levar outra pessoa á status de “coisa mais importante da minha vida”? E como eu permito que tais seres me façam perder noites de sono, tão preciosos pra minha própria existência? O meu medo é que chegássemos á esse ponto. Em que minha vida pouco valeria longe dos olhos acastanhados e cachos de caramelo. O meu medo é que lá se vá três anos (na melhor das hipóteses) ansiando por ele e esperando algum sinal de “ei, eu quero sim, vem!” Esse mês foi um dos mais melancólicos. Coisas de fim de ano. Tempo de acabar de resolver de impor. Eu Não Quero Mais. Eu Não Vou Fazer Mais. CHEGA! Que nada. Ano que vem é tudo de novo. Aqui estarei eu amando como louca, gritando como louca, bebendo como louca, vivendo como louca. E digo isso porque eu sei que não, não

Porque você sente medo, eu sinto medo

Depois de uma longa espera, com direito a contratempos e desencontros, finalmente conseguimos marcar o parque. Sim, o parque de diversões que chegou aqui em São Luís e sempre parece que vai levar uma eternidade pra ir embora até que aquela maravilhosa promoção é lançada: na compra de um passaporte + um quilo de alimento não perecível, brincam duas pessoas! (sim, eu escrevi e li depois com a voz do locutor na minha cabeça). Depois disso, leva mais uma eternidade até ele realmente ir embora - afinal de contas, tem uma cidade inteira pra tirar a tarde especialmente pra se divertir e sentir alguma adrenalina. O grande problema é que os brinquedos mais hardcore são poucos - e nem tão hardcore assim, na minha  ferrenha e mal criada  opinião - o que leva os mais ansiosos pelo frio na barriga a pensarem em ir mais e mais vezes, em todos os  quatro  brinquedos loucos possíveis, em nome do direito de sentir o estômago revirar em pleno ar ou no meio de um giro tão rápido que possa te fazer

Habilidades

Ah, tédio. Como eu falei na última postagem, minha universidade tá de greve e, com isso, sou obrigada (sou sim!) a me mexer e procurar algo pra fazer. Sendo assim, quando não estou no trabalho, tô sempre naquela aflição do ócio, e felizmente, quase sempre arranjo alguma coisa pra fazer. Acontece que não trabalhei esse final de semana, e minha irmã resolveu sair para um acampamento com a igreja. Feliz? Não, né. Já via que ia derreter de tanto nada que eu ia fazer e achei de comentar isso com um amigo (Rafael, divo princeso <3). Na verdade, eu ia chamar ele pra fazer alguma coisa (nem que fosse terminar de destruir o meu Wreck this journal na mesa da cozinha dele), mas aconteceu o contrário. Ele havia combinado de tirar fotos com uma amiga, Jéssica, que eu já conhecia e me chamou pra ir junto. Vejam, eu estava entediada e, sim, desesperada pra tornar meu fim de semana ao menos um pouco melhor. E ele é meu melhor amigo ever. CLARO que eu aceitei. A questão: eles dois fotogra

R-O-L-A: FÉRIAS!

Eu estudo numa universidade federal. Além da diversão (êêeêêêê) de todos aqueles privilégios da vida acadêmica "sem pagar por isso" (porque todo mundo sabe a fortuna que se gasta em xerox, xerox e mais xerox), temos o bônus de acompanhar uma greve vez ou outra, porque a vida é assim mesmo. Entrei de férias dia 16 de julho (ó, fatídico dia) e desde então, só voltei ao campus para assuntos burocráticos que não dependiam dos servidores que entraram em greve duas ou três semanas depois (como uma professora que não recebeu meu trabalho de reposição e me deixou reprovada ~lágrimas eternas~). Pois bem. Eu raramente me dou bem com férias. Além de me ser um período extremamente solitário, já que quase todo mundo viaja ou trabalha, meu contato com os amigos é unica e exclusivamente via internet. Um ou outro ainda fazem questão (ou não) de permanecer na cidade, e eu colo, porque eu sou dessas e pronto, vlw. Além disso, o tédio vai me consumindo numa velocidade que na segunda seman

Quando eu percebi que tudo estava indo pro buraco

Eu nunca fui o tipo de garota extravagante. Nunca fiz questão de ser o centro das atenções e conversas, nunca quis estar na boca de ninguém. Sendo assim, as únicas pessoas que sempre se aproximaram de mim foram aquelas que tiveram paciência, compreensão, ou simplesmente foram capazes de ver o que ninguém veria assim, a olhos nus e devassados. Mas, a estes, pouco faltou doses de mim em concentração forte, porque eu sou daquelas - ou é 8, ou é 80. De uns tempos pra cá, vim descobrindo que existem, assim como eu, muitas (muitas) pessoas diferentes no mundo e tenho aprendido a gostar ou pelo menos conviver e sempre aprender com todas elas, afinal todo mundo é passível diante dessas trocas da vida em sociedade (a menos que viva em uma caverna, isolado e ainda não tenha se matado). Mas, ás vezes é muito, muito difícil. Existem pessoas que simplesmente não pensam como você, certo? Certo. Mas dentre essas tem aquelas que vão contra princípios que você cultiva desde que se entende